Tita continuava sentada na margem do rio, continuava agarrada àquela mistura de água e terra. Os olhos postos num lugar distante, numa outra margem, as mãos submersas agarradas ao presente. A alma longe...
Tita crescia incrédula. Ela amava e entregava-se, ela acreditava sempre, era amiga. No seu mundo não haveria por que mentir, para quê? As palavras saíam do peito e chegavam ao peito. Por isso a magoavam.
Afinal outros não eram a sua imagem, afinal havia mais que o simples olhar, havia teias de palavras, teias de imagens. Imagens dissimuladas, verdades enterradas, mentiras ofuscantes.
Tita crescia incrédula! O rio continuava lindo!
1 comentário:
crescia incrédula...
mas acreditava :)
e isso não é para deixar de fazer ..nunca
acreditar !! mesmo que surgam desilusões...
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