Ai vidinha tão curta, curta de tempo.
Sim, cheia, cheia do que a enchemos.
Ai vidinha tão certa, certa do fim.
Incerta dos meios, dos contornos.
Falamos, falamos, não dizemos nada.
Gritamos, gritamos e ninguém nos ouve.
Ai vamos viver, viver sem medo porque o fim é certo.
Gritar sem pausas porque quem ouve é surdo.
E viver... gritar a experiência e esperar...
Que seja ouvida, para que a palavra assente num tijolo de esperança.
Esperança para quem a vida não seja tão curta!

1 comentário:

Sandra disse...

É de mim ou ligaram as luzes por aqui?

Gosto mais assim!
;)