Decidir...

É tão boa a meninice, a explosão de sentimentos, a vida imensa que nos transporta para mundos ainda fogosos de tanta beleza.

Quando te ouço falar os teus olhos gritam ainda mais alto, e eu sinto o timbre da tua voz, não o consigo com mais ninguém. Conheço o teu fundo, conheço a tua alma.

Queria saber programar-te, obrigar-te a acreditar em cada palavra minha... mas não consigo!

Eu era bonita e boa aluna e popular. Houve alturas que quis mais... quis ser quem não era e rodear-me de quem eu não me identificava, mas, talvez por isso, porque era diferente, novo, desconhecido.

Fiz, rodeada de quem era diferente, muitas coisas que não deveria ter feito, fi-las porque se as não fizesse, seria eu a diferente, e e isso eu não queria.
Por vezes sozinha comigo, eu sabia ter errado, arrependia-me de, na altura, não ter decidido!
Não ter parado quando a primeira dúvida me importunava, quando me perguntava se estaria certo.

Hoje eu decido! Porque aprendi que acima de tudo, acima do amor, da amizade, estão valores preciosos, valores que edificam a minha consciência! É ela quem à noite me ajuda a adormecer, quem me revela a paz quando me faz sonhar.

A minha consciência mostrou-me o tormento de estar aprisionada, acorrentada a culpa e remorsos, dela nada se apaga e são dela as palavras que eu quero ouvir sempre, em primeiro lugar.


E tu minha Flor? Será que aprendeste?

Confesso

Falta-me vontade, inspiração, paciência...

Volto mais tarde!

e pronto...

Pirolito doente...
Trabalheira medonha, cheio de mimo.

- Apetece-te comer ? O quê?

- Ervilhas e Smarties!

Hã?

Gosto

Quando abres as portas para eu entrar.

Flashforward

Gosto tanto...
Mas é tão pequenino...

Cheguei a casa zangada...

Faltou-me o calor, os pés descalços, a luz. Não gosto de chuva nem de frio.


Pensei nas cores e no mar, no canto dos pássaros que me desperta, naquela brisa quente do pôr do sol. Senti saudades!

Acendi a lareira, pus mais uma manta na cama, deitei os miúdos e disse-lhes o quanto os amo.

Agora estou aqui, em paz, ouço o bento e a chuva a bater nas portadas.

Já não estou zangada, afinal esta capacidade de aceitar é maravilhosa, plena!

Preciso de ideias...

... e se isto for muito real, e se eu não vislumbrar nenhum motivo, e se quando tento perceber não consigo?

o nome é igual, mas é o blogue da minha Flor!!

A malta quer estar informada, ser uma mãe moderna, vestir uns trapinhos jovens e ver o Phinneas e Ferb no Disney Channel...
... mas ter um frango a assar no Facebook e estar a pensar nisso, é demais não é?

Finalmente

Para mim...

Mais uma visita ao Dr. House, normalmente as queixas monumentais que se amontoam durante um mês, ficam mais pequeninas... Não pelo Dr. House... pela visita, pelos olhares, pelas imagens.

Boa notícia é a data em que isto pode acabar de vez... dia 16 de Novembro! Tenho 50% de hipóteses, não é mau!
O meu cérebro hoje está... a hibernar!

Crescer

Humildade é isto!

Aquelas minhas convicções, teorias, coisas bonitas do meu cérebro... Pois bem, a maior parte das vezes, é melhor ter calma. Viver as situações, e então opinar... Isto é crescer!

Hoje fui à primeira reunião com o director de turma da minha Flor!

São tempestades, ventos ou luzes ou chuvas que me despertam para outra realidade. Abanões violentos que param a minha mente, que a libertam de poeiras e neblinas. Fazem-me ficar quieta!

Nesses instantes o olhar fixa uma qualquer imagem ali mesmo à minha frente, sem obstáculos que me separem dela, nesses instantes sinto -me fundir com a vida plena que me rodeia. Depois disso chegam-me à alma os mais puros dos sentimentos, ocupam-me o ser as mais verdadeiras certezas.

Sim, quero rir e festejar a vida, quero gritar ao mundo inteiro a felicidade que me inunda. Quero nunca mais sentir a dor da perda, a perda das oportunidades todas que o tempo me ofereceu e que eu deixei escapar. Quero apanhar o passo do Outono que esperou por mim. Quero deter-me no belo e virar costas ao negro, fixar-me em olhares e caricias e apagar as horas. Crescer, crescer, continuar a jornada e varrer teias e pó das gavetas da minha memória, deixar mais espaço e abrir mais janelas, para que entre o vento e a luz e a chuva.

Depois..., vão caindo os ombros, vou acumulando a vida sem tempo para mais arrumações, acordo sem tempo para olhar... Fico assim, até nova tempestade!

Porquê?

Zézinha

Que saudades que tenho daqueles tempos...
Sou tua amiga sabes, como sou do Zeca e gosto de vocês, verdadeiramente!

Foram uns anos bons... foram...

As saídas.
As casas no meco.
Os fins de semana.
A parvoíce tanta.

e quando os foguetes não funcionavam naquela passagem de ano?
e quando fomos apanhadas a comer o resto da mousse de chocolate que havia no frio?
e quando o Zeca me deixou dar uma volta na mota dele?
e quando saiu do carro no semáforo e foi dançar à nossa frente?
e as brincadeiras do Pedrinho na praia?

Estas e tantas outras histórias e memórias.

Um dia aconteceu qualquer coisa, como sempre fui a ultima a saber, ainda acho que nunca soube de tudo. Mas todos opinámos, todos falámos, chegámos a julgar... eu sem saber do que falava... Olha! vim a saber uns anos mais tarde, quando passei pelo mesmo.

Depois de repente vocês desapareceram, já lá vão uns 10 anos! Agora sei porquê e nem imaginas o quanto vos compreendo.

Nunca vos procurei, talvez porque achei que a nossa amizade deveria ter prevalecido, agora sei que nunca poderia prevalecer.

Hoje sentei-me aqui e senti uma angústia enorme e procurei-te, pelos piores motivos, e foi tão fácil, ali estás tu no facebook e em mais umas quantas tontarias do género, com aquele sorriso contagiante. Se o tivesse feito há mais tempo teria enviado uma mensagem, uma qualquer frase engraçada sem necessidade para resposta.

Durante estes anos fomos sabendo de vocês, nem sei bem como, talvez o mundo seja mesmo pequenino, a A. pensou numa surpresa, a G. sempre hesitante, e eu com o meu orgulho pensava que quem tinha desaparecido eram vocês.

Não sei onde estás, não sei como a tua cabecinha chegou até ao dia de hoje, sei que gosto de ti, sei que tenho uma palavra amiga para ti. Uma palavra que nunca te vou dizer.

Força!

Zeca: O que quer que aconteça, lembra-te que há alguns que, apesar de todo este tempo, têm também uma palavra e gostam de ti!

Um beijo para vocês!

Há coisas...

Que me irritam estupidamente...

A música do Pingo Doce é uma.

Parem com aquilo, por favor!

As mulheres conduzem mal ???
- Mãe ! A chucha caiu.
- Mãe ! O que é aquele sinal?
- Mãe ! Olha o que eu fiz.
- Mãe ! Quero fazer xixi.
- O que é aquilo Mãe ?
- São uns senhores que estão a queimar umas ervas.
Ele: Olha ali um fogo mana. Estão a queimar relva.
Ela: Não é relva, é erva.
Ele: Não é nada é relva.
Ela: Ervas.
Ele: Reeeeeeeeeeellvvaaa!
Ela: Está bem, são ervas e também relva!
Ele: Mãããããããeee é relva não é?
- Mãe, olha um circo!
- Este ano vamos...
- O que há lá ?
- Blá, blá, blá, blá.
- Não há brinquedos?
- Não! mas...
.........
- Ok Ok, vamos telefonar aos senhores do circo, para eles porem lá uns brinquedos para ti!
Mas quando eles vão calados... eu começo a olhar para trás, para ver as suas carinhas, para tentar perceber o porquê do silêncio.
Hoje ficam na avó!

És um raio de sol!

Tu tens um sorriso tão lindo!
Chegámos a casa, eu encharcada da chuva, tu toda suja da festa que a Meggy te faz sempre que chegas a casa...

Cheguei cansada, dorida, sem fôlego, com o peso que agora, todas as terças tenho. Pensei nos banhos e no jantar. Tratei de tudo sempre a correr.

Lá fora chovia muito, tanto que parei junto da janela para ver a chuva, para ouvi-la. Parei! Parei mesmo e de repente senti uma vontade doida de ver o teu sorriso.

Fui deitar-me na tua cama, a olhar para ti enquanto arrumavas a mochila da escola. Tu és tão linda!

Tenho orgulho de ti Mariana, tanto.

Tantas vezes está mesmo ao nosso lado a verdadeira razão para um sorriso. De repente a chuva parou porque és luz e sol e calor... és a minha Flor.

Mania de catalogar sentimentos... Amor perfeito, incondicional, presente, ausente, de mãe, de filho...
Sei eu o que sinto, mal o sei descrever.
Com desilusões cresço, comecei cedo a separar quem quero na minha vida, mas apesar delas continuo crédula, sempre crédula. Sempre à espera de nunca receber o que nunca daria, sim, apenas o que nunca daria.
quaquer coisa de desconhecido na Inveja, eu sinto-a, dá-me garra, vontade de querer ser ou fazer ou ter...
Mas há mais não há? Há algures vontades mesquinhas de pisar para sobressair, de mentir para se ter protagonismo, de trair a confiança por ser vantajoso ? Manipular quem nos ama para afirmar a nossa imagem?
E mesmo assim eu nego, desculpo com a ira dos momentos. Aceito como caprichos! Mas não são pois não?
E depois fico assim, a tentar esquecer, a tentar guardar à chave essa tristeza, a tentar não ver...
Não são os estranhos quem me magoa...
- Mãe, sabes que lá na escola não se chama "rabo"??

- Não?? Então chama-se o quê?

- Chama-se "pacote".


Não estou preparada!

Será?

As cegonhas já não migram.

Talvez também a Silly Season tenha ficado até ao Natal!

Tenho esta idéia semi formada de que o mundo anda muito estranho!

Sou miúda da terra, gosto do campo.
Amo animais, fascinam-me os pássaros.
Não entro em histeria com ratos nem cobras nem ursos nem camaleões.
... mas tenho um sério problema com insectos...
Não todos!
Tenho um problema com insectos com dimensões consideráveis e que transmitem uma séria dificuldade em calcular os seus vôos. Ou seja, aqueles que cuja probabilidade de virem direito a mim, é grande.
De entre todos (poucos) besouros, borboletas nocturnas, aquelas cenas pretas e gordas, e baratas, há os eleitos:
- Os gafanhotos!
Odeio, metem-me nojo, chego a emitir sons que tocam levemente a histeria... (assumo).
Não é que ontem à noite, fomos atacados por uma bicheza dessas, na própria da sala!!!!!
Os meus lindos meninos fecharam-se no quarto, e eu, de vassoura na mão, ataquei a fera.
Isto sim é ser mãe!!! A melhor do mundo! se estivesse sozinha em casa, fechava o gafanhoto nasala e ia para a cama. Alguém que resolvesse...