Foi subtil e silenciosa a forma como o tempo te parou, devagarinho foi prendendo um olhar, depois um gesto, agora um sorriso!
O caminho acidentado feriu-te, ao longo das encostas escarpadas da margem do rio. Os teus braços caídos, o olhar sombrio, o céu que teima em não brilhar e a luz que se esfuma em teu redor...
Falhou o destino, o eu que se perdeu? Havia uma brisa soalheira, uma música ao fundo, vozes e gargalhadas... mas passaste em silêncio, magoada!

Abre essa janela, enche o peito de ar, bem fundo até que doa, agora voa... voa até onde perdeste os teus sonhos e trá-los de volta...

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