Decidir...

É tão boa a meninice, a explosão de sentimentos, a vida imensa que nos transporta para mundos ainda fogosos de tanta beleza.

Quando te ouço falar os teus olhos gritam ainda mais alto, e eu sinto o timbre da tua voz, não o consigo com mais ninguém. Conheço o teu fundo, conheço a tua alma.

Queria saber programar-te, obrigar-te a acreditar em cada palavra minha... mas não consigo!

Eu era bonita e boa aluna e popular. Houve alturas que quis mais... quis ser quem não era e rodear-me de quem eu não me identificava, mas, talvez por isso, porque era diferente, novo, desconhecido.

Fiz, rodeada de quem era diferente, muitas coisas que não deveria ter feito, fi-las porque se as não fizesse, seria eu a diferente, e e isso eu não queria.
Por vezes sozinha comigo, eu sabia ter errado, arrependia-me de, na altura, não ter decidido!
Não ter parado quando a primeira dúvida me importunava, quando me perguntava se estaria certo.

Hoje eu decido! Porque aprendi que acima de tudo, acima do amor, da amizade, estão valores preciosos, valores que edificam a minha consciência! É ela quem à noite me ajuda a adormecer, quem me revela a paz quando me faz sonhar.

A minha consciência mostrou-me o tormento de estar aprisionada, acorrentada a culpa e remorsos, dela nada se apaga e são dela as palavras que eu quero ouvir sempre, em primeiro lugar.


E tu minha Flor? Será que aprendeste?

4 comentários:

CF disse...

Se não aprendeu que aprenda depressa. É uma lição para a vida :)

Eu mesma... disse...

muito bonito.
gostei de ler.
beijinhos.

Milhita disse...

Eu acredito que sim, mana ..

Prendinha, vai ver!!

Only Words disse...

Aprenderá com as tuas orientações, com a tua atenção, carinho e amor de mãe. Claro que há sempre a altura em que teremos de caminhar sozinhos, mas até lá, há muito por percorrer, par a par com quem nos ama!