A Srª. Comissária.
Não quero nem vou dar muita importância a esta personagem, mas preciso desabafar...
Havia em mim a convicção (e que burrice de convicção) de que alguns cargos, estatutos, ou mesmo títulos, conferiam por si só a idoneidade, respeito e estatura moral ás alminhas que os utilizam. Ou seja, a Srª. Comissária, era por inerência do titulo e do cargo alguém "normal".
Não me considero a excelência da normalidade, pelo contrário, devo estar ali no limiar, quase a tocar a anormalidade.
Afinal... Deveria ter deduzido isto sozinha... Existem pessoas e pessoas. Normais e anormais. Honestos e mentirosos. Coerentes e doidos. Boas mães e más mães. Presos e libertos. Grandes pessoas e pessoas miseráveis. Espertos e burros. Pessoas com valores e prostitutas da vida. Pessoas verdadeiras e meros abutres da decência.
Enfim... depois é que se põe a etiqueta na pessoa. Antes da etiqueta ela é uma pessoa.
Afinal a Srª Comissária não passa de uma mulher sem escrúpulos, muito pouco inteligente, mulher reles e totalmente desprovida de moral ou honestidade.
Mais uma, mais uma triste!
Aflige imaginar todos os etiquetados do nosso cantinho à beira mar plantado.
Têm títulos e cargos, e são o pior que uma pessoa pode ser.
Bem hajam os outros!
2 comentários:
Antes de pessoas, animais, antes de animais, reduzida à miserabilidade dos factos, existem bestas. Trata-se talvez, de uma questão de evolução ou não. Trata-se talvez do sorriso nas virtudes e a tristeza das mentiras e hipocrisias. Trata-se de se ter ou não, orgulho em ser mulher.
Estás a frente. És menina, mulher, mãe e linda na tua forma de ser.
Para quem isso não seja suportavel, talvez aprendam um dia ou não!
Talvez... talvez nós devessemos aprender também a sorrir mais nas tais virtudes,muito mais. É essa a diferença! Dar mais valor à maravilhosa virtude de viver e não apenas de existir!
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