Circe


Sou verdadeira, dou-me sem reservas... Por demasiadas vezes dei-me a quem me quis roubar sentidos, por demasiadas vezes surpreendi-me com a distância que me separa de tantas pessoas. Magoa, faz crescer. Devia aprender a não confiar tanto, devia aprender o quão malévolas certas criaturas podem ser...
... mas acho que sempre preferi acreditar, dar-me e acreditar que o que me dão é também verdadeiro. E é por acreditar, que com saudades me despeço de alguém que cruzou a minha vida e vai ficar aqui na minha alma. Alguém que também se deu, verdadeiramente.
Uma despedida simbólica, apenas no espaço, no hábito, no dia a dia. Um até já!
Obrigada,
"O grito do falcão é "circ-circ" e é considerado a canção mágica de Circe, que controla tanto a criação quanto a dissolução. Sua identificação com os pássaros é importante, pois eles têm a capacidade de viajar livremente entre os reinos do céu e da terra, possuidores dos segredos mais ocultos, mensageiros angélicos e portadores do espírito e da alma."

1 comentário:

Ianita disse...

A Circe encantava.... enfeitiçava... para manter os homens com ela... transformava-os em porcos.

Acho triste quando uma pessoa, homem ou mulher, não consegue fazer o que fazes agora: dizer adeus.

Kisses