Depois

Gosto de ler palavras bonitas, gosto de rir, gosto do meu humor sarcástico, gosto de escrever o que me alivia a alma.
Há uns dias que me sinto vazia de tudo o que gosto em mim. Porque não me sinto bem talvez.

O espaço que dedico ao obrigatório enche o pouco que tenho disponível. É muito!

O obrigatório vai-me dando os sorrisos.

Até lá, acho que vou ficar em silêncio, a ouvir apenas o essencial, porque me sinto vazia de mim. E se eu estou ausente de mim, para quê escrever?

Eu sei que pode ser mesmo assim, "normal". Aliás, já sabia que podia ser assim. Não sabia que este vazio me ia fazer tão mal.
Já decidi pedir ajuda! Caso de sucesso ou não, preciso de me ter de volta... Porque sou precisa para duas pessoas maravilhosas que contam tanto comigo.

Segunda feira volto ao Dr. House. Até lá deixo-me estar. Aqui!

4 comentários:

Nuno Baptista Coelho disse...

Olá, Inês.

Retribuindo a amabilidade de te teres feito seguidora do blog “Conto Contigo”, consegui hoje arranjar disponibilidade para te vir aqui conhecer. Depois de ler mais do que alguma vez tinha planeado fazer, fico a pensar no que me terá dado para não ter arranjado mais cedo essa disponibilidade!

Perdoa por favor a ousadia de quem tem a consciência de mais não ser que um desconhecido. Sendo o “Conto Contigo” um blog partilhado por vários autores, é mesmo provável que o conto que te levou a seguir o blog não tenha sequer nada a ver comigo. Mas o facto é que senti no teu blog uma empatia que não me lembro de ter jamais experimentado nestes meios.

Não façamos arcádia (sempre adorei esta expressão do Eça): não te conheço, e tu sobretudo não me conheces. Julgo compreender o problema com que te debates, e não passei pessoalmente por ele (não excluindo todavia a possibilidade de passar por algo idêntico num futuro próximo). Não posso portanto permitir-me expressões como “Compreendo o que estás a passar”. Não compreendo, evidentemente, e só o compreenderei quando estiver um dia na mesma situação. Da mesma forma que tu não compreenderás, quando for a minha vez.

Compreendo no entanto este teu post, que fala sobretudo de vazio. Por razões bem diferentes, e certamente de bem menor gravidade material, o vazio é algo que eu tenho compreendido muito bem em tempo recentes. Não estou seguro que o meu vazio possa ajudar o teu, mas gostaria de tentar. Será a soma de dois vazios igual a um pleno?

No actual ambiente de crise, a única coisa que encontro para te oferecer é a minha amizade. É claramente pouco, para além de certas correntes de pensamento terem ainda a oferta como insultuosa (insert smiley here). Mas é uma oferta franca e sincera, e também se diz que quem dá o que tem, a mais não é obrigado.

Depois de ter lido uma quantidade significativa dos teus posts, encontro em ti uma amiga com quem gostaria de contar. Se não quiseres tal coisa, sinto dizer que continuarei a lê-los. E a torcer por ti!

Um abraço, e muita força,

Nuno Coelho

continuando assim... disse...

quando escreves ..já não te silencias ... e isso é bom ........................

beijo
teresa

Alda Couto disse...

Mesmo ausente de ti podes sempre escrever para nós que gostamos tanto de te ler :):)

Ianita disse...

Eu costumo encontrar-me a escrever... às vezes acho que estou ausente de mim, mas afinal não estou... estou só a vegetar no sofá da minha mente...

Podemos ficar assim um bocado... a vegetar... não faz mal... mas podemos acordar... levantarmo-nos do sofá e pôr mãos à obra...

A verdade é que se estivermos sempre ausentes de nós, estaremos também ausentes dos outros... e viver assim sempre não tem piada nenhuma, pois não?

Kisses